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Foto: Filipe Araújo/MinC

OConselho Superior do Cinema (CSC) promoveu, nesta quarta-feira (18), sua última reunião do ano. Participaram da atividade, realizada no formato híbrido, a ministra da Cultura, Margareth Menezes; o secretário-executivo do Ministério da Cultura (MinC), Márcio Tavares; a secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga; o diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Alex Braga; e o diretor Vinicius Clay, também da Ancine.

Na pauta do encontro, os avanços do audiovisual em 2024 e o que está por vir no próximo ano. Entre os temas abordados esteve a construção do novo Plano de Diretrizes e Metas (PDM) do audiovisual brasileiro, com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2025. “Vamos explicar o processo, mostrar o caminho percorrido até aqui, falar da expectativa em relação à publicação e ouvir a opinião de vocês”, adiantou Joelma Gonzaga.

“Nós estamos muito comprometidos com essa reconstrução das políticas do audiovisual. O Conselho é o canal para recebermos as necessidades do setor e que nos auxilia trazendo as pautas para a gente conseguir refiná-las”, declarou a ministra.

O secretário Márcio Tavares salientou a composição do colegiado. “Nós nunca tivemos um conselho tão diverso, tão amplo, tão representativo quanto esse. Para nós, isso é uma conquista que diz muito a respeito da forma como a gente considera que a gestão pública e as políticas públicas devem ser construídas, com escuta e participação”.

“Nesses últimos dois anos, nós tivemos o maior investimento público feito pelo governo federal no audiovisual brasileiro da história. Isso está acontecendo num ambiente de restrição fiscal, então isso deve ser ainda mais valorizado e pontuado como um esforço e uma valorização da cultura e da área por parte do governo”, completou o secretário ao se referir aos investimentos realizados desde 2023.

Durante a Reunião Ordinária do Biênio 2023-2025 do CSC, a ministra deu as boas-vindas aos novos conselheiros: a secretária-adjunta de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Carolina Tokarski; a consultora federal em Políticas Públicas da Advocacia-Geral da União (AGU), Ana Salett Marques Gulli; e a coordenadora-geral de Saúde e Comunicações do Ministério da Fazenda (MFAZ), Maria Picoli Lins Cavalcanti, que passaram a integrar o Conselho.

Margareth Menezes enfatizou a questão do fomento. “Em nenhum momento existe uma política de desconstrução, de descentralização do fomento. Nós vamos fazer uma política de nacionalização das oportunidades, considerado o status de cada um, de cada lugar, de cada região”, frisou.

“Nós precisamos de parceria, de proximidade, de colaboração, é com esse signo que nós temos trabalhado. Espero que, finalizado esse 2024 com grandes conquistas, a gente abra caminho para que 2025 seja um ano de resultados muito importantes, que consigamos organizar o conjunto de políticas que vão permitir que o audiovisual do Brasil possa responder nossa expectativa de desenvolvimento da indústria, geração de empregos, de oportunidades, mas, sobretudo, a nossa expectativa que o povo brasileiro possa ver suas histórias nas telas e o que o mundo possa conhecer o que o Brasil tem de melhor, que é a nossa criatividade”, completou Márcio Tavares.

O diretor-presidente da Ancine, Alex Braga, fez um balanço de 2024 e das mudanças em curso. “Desse ano fica muito evidente a nossa preocupação com o aperfeiçoamento, a consolidação e o fortalecimento dos pilares das políticas públicas para o audiovisual. Nós estamos destacando aqui a atividade audiovisual e o seu papel importante na inovação, para a economia criativa. Ao mesmo tempo que nós estamos fortalecendo esses pilares, estamos cuidando também da transformação digital. Nós estamos migrando do analógico para o digital”.

A regulação do Vídeo Sob Demanda (VoD) também foi tratada na reunião pela secretária Joelma Gonzaga, enfatizando que o Ministério está dialogando com diferentes setores a respeito do assunto.

Também participaram do encontro a presidente da SPcine, Lyara Oliveira; a diretora de Preservação e Difusão Audiovisual da SAV, Daniela Fernandes; e conselheiros e conselheiras do colegiado.

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