Uma das câmeras de reconhecimento facial instaladas pela prefeitura capturou uma imagem e identificou a ex-modelo Gleisciane no Centro de São Paulo
A simpatia dela era muito grande. Ela conseguia interagir com o público. Era uma jovem que vivia rindo, sempre feliz da vida (Archipo Góes, promotor de eventos)
A modelo virou empreendedora. Chegou a ter lojas em Manaus, mas começou a lutar contra as drogas. Sem sucesso na terapia, a irmã veio com ela para São Paulo. Gleisciane foi internada em uma clínica municipal para dependência química, mas quis sair dois dias depois, e os funcionários não avisaram a família. Na recaída, parou na Cracolândia.
A comerciante estava desaparecida há 48 dias. A localização só foi possível porque a família tinha registrado um boletim de ocorrência com a foto dela.
Uma das câmeras de reconhecimento facial instaladas pela prefeitura capturou uma imagem dela, comparada com a que estava no banco de dados. Ao identificar a mulher, a central avisou a Guarda Metropolitana. Após isso, a mulher foi localizada.
Em oito meses, as câmeras inteligentes ajudaram a encontrar mais de 80 procurados da justiça e quase 10 pessoas desaparecidas. Agora, a família de Gleisciane espera um tratamento mais adequado para a ex-modelo.
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