Thalita Marques Berquó Ramos aos 36 anos, foi assassinada por adolescente no que deu detalhes sobre a morte da vítima. Em depoimento, o jovem contou que levou o corpo da vítima em um carrinho de mão até uma área de mata dentro do Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. No local, ele teria dito que enterrou as partes da vítima em vários lugares do parque.
A cabeça e as pernas foram enterradas perto do corrego do parque, e o tronco foi enterrado na área.
Na sexta-feira passada (28/03), a Polícia Civil do Distrito Federal apurou e anunciou ter desvendado o crime do adolescente. Além do menor, outro adolescente, de 15, e um homem, 36, foram indicados como executores do crime.
Os investigadores estiveram na cena do crime, de difícil acesso e com clima úmido e frio, condições que mantiveram o cadáver preservado, mesmo após ter passado dias do homicídio.
Depois de realizarem as investigações, os agentes da lei conseguiram determinar a autoria e outros pormenores do crime, além de encontrarem o corpo da vítima na última terça-feira (18/3), que estava envolto em toalhas e foi sepultado no parque Guará.
O único adulto identificado como executor estava detido preventivamente por um crime de homicídio ocorrido em dezembro de 2024, que também contou com a colaboração de um dos adolescentes. A prisão do suspeito ocorreu nove dias depois do assassinato de Thalita.
A família de Thalita registrou um boletim de ocorrência sobre o seu desaparecimento em 2 de fevereiro. No seu depoimento, a mãe da vítima revelou que a filha era dependente de drogas e que chegou a ser hospitalizada por causa do consumo de substâncias ilícitas.
A mãe acrescentou que a vítima já havia "desaparecido" em outras ocasiões, mas nunca por um período tão extenso.
Antes de sumir, em 11 de janeiro de 2025, Thalita comunicou à mãe através do WhatsApp que estava no Guará com um companheiro. Dois dias mais tarde, a vítima retomou o diálogo com a mãe através do aplicativo de mensagens. Foi a última interação entre elas.
