Para compartilhar o conhecimento já adquirido em sua rede, a Secretaria de Saúde (SES-DF) participou, nesta segunda-feira (2), da solenidade de Certificação Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de bancos de leite humano (BHL). O programa da instituição busca prover informações e avaliar países acerca do assunto. O Brasil já é um dos países certificados e, agora, Cabo Verde, Guatemala e Paraguai também recebem a iniciativa.
Brasília é a única cidade do mundo autossuficiente em leite humano. Apenas em 2023, mais de 22 mil litros do alimento foram doados, beneficiando cerca de 15 mil bebês – totalizando mais de 200 mil atendimentos. Até julho deste ano, o número chegava a 11 mil litros e 9 mil crianças atendidas. No mesmo período de 2024, foram registradas quase 124 mil assistências relacionadas à amamentação junto às equipes da rede de BLHs.
Lucilene Florêncio: “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde
Os números do DF, como apontou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, refletem o trabalho conjunto entre diferentes instituições, como a integração com o Corpo de Bombeiros do DF (CMBDF). “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano”, declarou.
Reforçando o papel significativo do DF em relação ao tema, o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Ruy Carlos Pereira, apontou fatores que puderam contribuir para a autossuficiência da capital federal em leite humano: “É importante reconhecer que o DF considera essa questão uma política de Estado, uma singularidade em relação a outras unidades.”
Certificação e bem-estar
O programa da Fiocruz é global e parte de uma avaliação das ações desenvolvidas pelas unidades integrantes que assegurem a qualidade do leite, dos processos e dos serviços. Outra abordagem é um sistema de troca de informações sobre oportunidades de melhorias direcionadas aos diferentes níveis de gestão.
Segundo a diretora da sede da Fiocruz em Brasília, Fabiana Damásio, os BLHs têm papel primordial na saúde dos bebês e de recém-nascidos. “A rede de bancos de leite humano emociona por tudo que consegue fazer, principalmente ao salvar as vidas de milhares de crianças”, afirmou.
Além de corroborar com a fala, o representante da presidência da Fiocruz, Hermano Castro, lembrou algumas dificuldades para que o aleitamento seja considerado em todos os grupos da sociedade: “Temos desafios que são cultivados e permanentes. Há situações que são fruto dos processos de colonização, como o desafio da amamentação nas populações indígenas, vulneráveis a diversos riscos”, explicou.
Um tema adicional citado no evento foi a existência de mais salas de amamentação nas instituições públicas. “Estamos trabalhando para que todas as unidades administrativas do DF ofereçam uma sala de aleitamento às servidoras. É uma prioridade da pasta”, assegurou a secretária de Saúde.
*Com informações da Secretaria de Saúde
http://dlvr.it/TCmmyX
Brasília é a única cidade do mundo autossuficiente em leite humano. Apenas em 2023, mais de 22 mil litros do alimento foram doados, beneficiando cerca de 15 mil bebês – totalizando mais de 200 mil atendimentos. Até julho deste ano, o número chegava a 11 mil litros e 9 mil crianças atendidas. No mesmo período de 2024, foram registradas quase 124 mil assistências relacionadas à amamentação junto às equipes da rede de BLHs.
Lucilene Florêncio: “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde
Os números do DF, como apontou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, refletem o trabalho conjunto entre diferentes instituições, como a integração com o Corpo de Bombeiros do DF (CMBDF). “O trabalho conjunto ocorre desde o momento da criação do primeiro banco de leite até o olhar governamental de que a redução da mortalidade dos recém-nascidos e das lactantes pode ocorrer por meio do leite humano”, declarou.
Reforçando o papel significativo do DF em relação ao tema, o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Ruy Carlos Pereira, apontou fatores que puderam contribuir para a autossuficiência da capital federal em leite humano: “É importante reconhecer que o DF considera essa questão uma política de Estado, uma singularidade em relação a outras unidades.”
Certificação e bem-estar
O programa da Fiocruz é global e parte de uma avaliação das ações desenvolvidas pelas unidades integrantes que assegurem a qualidade do leite, dos processos e dos serviços. Outra abordagem é um sistema de troca de informações sobre oportunidades de melhorias direcionadas aos diferentes níveis de gestão.
Segundo a diretora da sede da Fiocruz em Brasília, Fabiana Damásio, os BLHs têm papel primordial na saúde dos bebês e de recém-nascidos. “A rede de bancos de leite humano emociona por tudo que consegue fazer, principalmente ao salvar as vidas de milhares de crianças”, afirmou.
Além de corroborar com a fala, o representante da presidência da Fiocruz, Hermano Castro, lembrou algumas dificuldades para que o aleitamento seja considerado em todos os grupos da sociedade: “Temos desafios que são cultivados e permanentes. Há situações que são fruto dos processos de colonização, como o desafio da amamentação nas populações indígenas, vulneráveis a diversos riscos”, explicou.
Um tema adicional citado no evento foi a existência de mais salas de amamentação nas instituições públicas. “Estamos trabalhando para que todas as unidades administrativas do DF ofereçam uma sala de aleitamento às servidoras. É uma prioridade da pasta”, assegurou a secretária de Saúde.
*Com informações da Secretaria de Saúde
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